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A SANGRIA CRIMINOSA NA FOLHA DE PAGAMENTO DE BAYEUX

Prefeito afastado Berg Lima, prefeito interino Nôquinha com a irmã e a maioria da Câmara de Vereadores sangram a Folha de Pagamento da Prefeitura com parentes, aderentes, amantes, gatos e cachorros
O Vereador Mauri Batista, o Nôquinha, assumiu a prefeitura em março, por determinação da Justiça,  em substituição a Luis Antonio, cassado pela Câmara que obedeceu a manobra combinada com o futuro prefeito interino, em troca de muitas vantagens, como veremos nesta matéria.
A Folha de Pagamento da Prefeitura somou, em março, R$ 6.592.000,00  (Seis milhões Quinhentos e Noventa e Dois reais), referente a 3.807  (1.517 efetivos, 227 comissionados e 2.063 contratados).
Quatro meses depois, em julho, a Folha pulou para R$ 7.818.000,00 (Sete Milhões Oitocentos e dezoito Mil reais), num aumento de R$ 1.226.000,00 (Hum Milhão Duzentos e Vinte e seis mil reais). E o número de funcionários passou para 4.034.

Se um dia, todos esses funcionários comparecessem aos seus locais de trabalho, ocorreria um verdadeiro engarrafamento de pessoas e não haveria espaço para acomodar esse batalhão. Na verdade, uma grande parte desse contingente funcional é composta por filhos, sobrinhos, irmãos, maridos, esposas e namoradas de secretários, prefeito e vereadores.
No Brasil, apesar de não haver poligamia legalmente reconhecida, como nos países árabes, há muitos homens que mantêm relacionamentos estáveis com mais de uma mulher. Amásia, amante, a outra, a filial, há muitos nomes para a segunda mulher.
Mas o que ocorre em Bayeux é que resolveram fazer com que a prefeitura banque as esposas e as amantes. Há vários casos, em que a mulher de um agente político está ganhando R$ 5 mil numa secretaria e a segunda mulher, ou amante, ou namorada, seja lá que nome tenha, ganha mais R$ 3 mil em outra secretaria.

PODE ISSO, MINISTÉRIO PÚBLICO???

Não se quer, aqui, interferir ou fazer fofocas sobre relacionamento pessoais, que dizem respeito apenas aos envolvidos. Mas se trata da utilização de dinheiro público para sustentar familiares de agentes políticos. Há uma verdadeira sangria na folha de pagamento da prefeitura para essa finalidade. Do prefeito, passando por secretários e vereadores, HÁ UM GRANDE NÚMERO DE PARENTES DESSES AGENTES POLÍTICOS PENDURADOS NA FOLHA DA PREFEITURA, SEM PRESTAR SERVIÇO, APENAS RECEBENDO O DINHEIRO PÚBLICO.
Há vereador(a) que tem marido, filha, sobrinha, recebendo. Até mesmo o prefeito possui longa lista de parentes na folha. Sua irmã, que já recebe mais de R$ 10 mil mensais como secretária, num acintoso exemplo de nepotismo, ainda controla várias dezenas de contracheques.

REPETIMOS: PODE ISSO, MINISTÉRIO PÚBLICO???

Vejam no gráfico abaixo, com dados do SAGRES/TCE, o que ocorreu:
No mês de março, 1.517 comissionados receberam R$ 3.877.000,00.
Já no mês de julho, 1.502 comissionados receberam R$ 4.016.000,00.
Mesmo diminuindo 15 comissionados, houve um aumento de R$ 139 mil.

PODE ISSO, MINISTÉRIO PÚBLICO???

Além de todas essas irregularidades, há uma acusação mais séria ainda, se é que isso é possível. Ouvimos o depoimento de um(a) ex-assessor(a) de um(a) vereador(a), que recebia um contracheque de R$ 1.500,00 da prefeitura. Desse total, ficava com apenas R$ 500 mensais e entregava os restantes R$ 1.000 a(o) vereador(a). Após reclamar, foi demitido.
Pelo menos outras três pessoas, vinculadas a gabinetes de vereadores, afirmaram que procedem da mesma forma. Ou seja, recebem um valor menor e repassam o restante. O mesmo Modus Operandi posto em prática no vizinho município de Cabedelo e desbaratado na Operação Xeque Mate, que levou o prefeito Leto Viana, a esposa e vários vereadores para a cadeia.
O que se espera em Bayeux, é uma ação urgente e imediata do Gaeco, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, para fazer cessar essa sangria nos cofres do município.
Bayeux não tem coleta de lixo regular, tem um péssimo atendimento de saúde, a educação cambaleia, a cidade está tomada pelos buracos, mas todo mês, inevitavelmente, há um verdadeiro assalto aos cofres públicos, por parte desses agentes políticos, sem que nenhuma providência seja adotada. Até mesmo o prefeito flagrado no cometimento de crime, preso e afastado do cargo pela Justiça, recebe regularmente mais de R$ 20 mil e tem parentes em duas secretarias municipais (cerca de duas dezenas de cargos), fruto do acordo espúrio celebrado com o atual prefeito e a maioria da Câmara.

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