Todos em Bayeux conhecem a história do General Fofinho.
Começou fraudando o Bolsa Família. Mesmo sendo vereador e presidente da Câmara, com salário elevado, deixou os filhos continuarem a receber o benefício destinado aos pobres. Mas uma pesquisa rápida deve comprovar que 80% ou mais fariam o mesmo que ele.
Depois, ocupando a presidência da Câmara, com salário dobrado, meteu a mão e superfaturou um simples banheiro, para botar no bolso míseros R$ 7 mil. Logo em seguida, envolvido em rachadinha, foi afastado da presidência da Câmara, teve as contas rejeitadas e ficou inelegível.
Conseguindo, num golpe de sorte e maracutaia, eleger a mulher prefeita interina, armou um esquema criminoso poderoso, usando as verbas da saúde em plena pandemia, para reeleger Luciene.
Tendo 4 anos pela frente, deitou e rolou com os cofres municipais nas mãos. A Organização Criminosa montada por Fofinho promoveu um saque impiedoso aos recursos públicos.
Dos cerca de 40 processos cabeludos que correm na Justiça, basta citar quatro deles para demonstrar o prejuízo para Bayeux:
1. Compra de testes rápidos de Covid: prejuízo de R$ 1 milhão e 300 mil.
2. Pagamento ilegal de R$ 13 milhões a um escritório de advocacia de Recife, na questão dos royalties do petróleo.
3. Compra superfaturada de mobiliário escolar. Prejuízo de R$ 2 milhões e 850 mil.
4. Compra fantasma de livros. Prejuízo R$ 3.090.000,00
5. Pagamento irregular de R$ 3 milhões à empresa Rio Piorini, de Manaus.
Isso é apenas uma amostra da roubalheira.
Mesmo com tudo isso nas costas, o General Fofinho saiu vitorioso de ponta a ponta nestas eleições. Elegeu uma grande bancada de vereadores e a sucessora de Luciene.
Ou seja, os eleitores de Bayeux aprovaram tudo que ele fez e praticou nesses últimos anos. Elegeram dois vereadores que foram secretários de saúde. Portanto, acham que a saúde de Bayeux é uma maravilha.
Para os eleitores de Bayeux, essa gestão dos Fofinhos foi a melhor que o município já teve.
Blindado por autoridades responsáveis por fiscalização e controle, Fofinho foi incensado e endeusado pelos eleitores de Bayeux. Para se ter uma noção, às vésperas do primeiro turno, em João Pessoa, a Polícia Federal, subordinada ao ministério petista da Justiça, prendeu uma vereadora e a esposa do prefeito da Capital. Conseguiu impedir, com isso, a vitória de Cícero Lucena já no primeiro turno.
Aqui, apesar da existência de denúncias escabrosas, com veementes indícios de roubalheira, além de vinculações comprovadas com o crime organizado, nem a PF nem o Gaeco ousaram ultrapassar a Ponte Sanhauá.
O próprio Fofinho tratava de apregoar que isso seria impossível, confiando cegamente na impunidade de que desfruta até hoje.
Portanto, Bayeux é um exemplo cristalino e inegável de que o crime compensa. Desde que nele estejam envolvidos milhões. Para a cadeia só vão os desvalidos, os lisos, os joão ninguém, os zé ruela da vida.
Parabéns, General Fofinho. Nesses três meses que restam da sua gestão, raspe o tacho. Passe a mão sem pena. Leve pra casa tudo que puder. Garanta o futuro dos filhos. O povo aplaude. Aprova. Incentiva. E vota. E as autoridades blindam, protegem, se escondem, deixam roubar.
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